quarta-feira, 2 de março de 2011

Estudo sobre acupuntura e fisioterapia para dores lombar e pélvica em gestantes.

Por Fábio M Matuzawa

(foto: reprodução)
Essa semana li um artigo muito interessante que gostaria de compartilhar sobre um estudo feito pelo departamento de ginecologia do Hospital Vrinnervi na Suécia. O estudo relata uma comparação entre tratamentos de acupuntura e fisioterapia para dor lombar e pélvica em gestantes.

O estudo reuniu sessenta gestantes com queixas e sintomas parecidos, utilizou uma escala analógica visual (EAV) de 0 a 10 para mensurar a dor e um índice de atividade de vida diária (AVD) de 0 a 10 para mensurar a capacidade de realizar 12 atividades comuns do dia a dia.

Os resultados foram que no grupo da acupuntura, todas as sessenta gestantes completaram o estudo enquanto que no grupo de fisioterapia só dezoito completaram o estudo. Todas as gestantes no início do estudo apresentavam dores e incapacidades semelhantes, porém, depois do tratamento de 10 sessões 3x por semana de ambas as terapias o grupo da acupuntura que tinha um EAV pela manhã de 3,4 caiu para 0,9 enquanto na fisioterapia foi de 3,7 para 2,3 e pela noite foi de 7,4 para 1,7 e de 6,6 para 4,5 respectivamente.

A conclusão é que ambas as terapias tiveram um resultado bom e boa aceitação em ambos os grupos, no entanto a acupuntura obteve uma eficácia muito maior. Na conclusão, foi especulado que talvez a causa da incapacidade gerada nas gestantes estejam mais relacionadas as dores do que a instabilidade lombar por isso talvez a acupuntura com seu efeito analgésico tenha tido essa eficácia maior. Outra coisa interessante é que aqui no Brasil temos receio de realizar a acupuntura ou até mesmo massagens em gestantes, já na Suécia como podemos ver eles não gozam do mesmo receio.

Se gostou do artigo e tem interesse em receber a versão completa do mesmo, me escreva no fabiospot@yahoo.com.br que eu mandarei o estudo anexado.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Acupuntura, do místico para o científico...

Por Fábio Massao Matuzawa
Ao longo dos seus 2500 anos de desenvolvimento na China, a acupuntura acumulou muita riqueza e experiência tratando eficazmente de diversas doenças e condições tanto físicas como psicológicas.

A partir de 1970, a acupuntura teve um boom e passou a ser um tratamento alternativo a medicina ocidental em todo o mundo. Nesse meio tempo tiveram início diversos estudos científicos em vários países no sentido de comprovar a sua eficácia. Em 1979 em um simpósio promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foi publicada uma lista com 43 doenças que apresentaram ótimos resultados com o tratamento através da acupuntura.

Nas duas décadas seguintes, foram realizados intensivos estudos e um grande esforço para que se realizassem triagens controladas clinicamente que mostrasse como a acupuntura funcionava e que provesse evidencias e suporte aos seus efeitos.
Em 1991 um relatório do progresso em medicina tradicional e sistema de saúde moderno, foi submetido ao diretor geral da OMS na quadragésima quarta assembléia mundial de saúde. Esse relatório mostrou que nos países onde a acupuntura já estava inserida culturalmente, a integração com a medicina moderna não teve dificuldade. Porém, nos países onde a medicina ocidental é a fundação do sistema de saúde o uso ético da acupuntura requisita objetiva evidencia de sua eficiência sob condições de pesquisas cientificas.
Em 1996 um rascunho de um relatório da prática clínica com acupuntura foi revisada pelo consulado em acupuntura da OMS localizado em Cervia na Itália. Os participantes recomendaram que a OMS deveria revisar o relatório, focando nos dados de triagens clinicas controladas.
Esta publicação, “ ACUPUNCTURE: REVIEW AND ANALYSIS OF REPORTS ON CONTROLLED CLINICAL TRIALS” é o resultado deste processo. A publicação relata as pesquisas clinicas controladas que demonstram a eficácia da acupuntura, eletroacupuntura, moxabustão, sangria, ventosaterapia, tui-na, shiatsu, etc... em comparação com o tratamento convencional para 147 doenças, sintomas e condições de saúde. Algumas doenças e condições que estão presentes neste relatório são dores em geral como dor de cabeça, dor ciática, dor lombar, depressão, náuseas e vomitos, insônia, disfunção sexual masculina, obesidade, etc...

domingo, 3 de outubro de 2010

Ebook gratuito de Autoliberação Miofacial

Uma amiga minha me mostrou um post em um blog de um amigo dela falando sobre esse livro e como consegui-lo gratuitamente na internet. Quando cliquei no link para realizar o download a página já não existia mais, entretanto, fui atrás e consegui achar o link para realizar o download em PDF. 
(foto: reprodução)
O livro é do autor Mike Robertson e encontra-se disponivel no website dele em inglês, devido à grande quantidade de imagens o livro se torna de fácil entendimento para as pessoas que não tem o dominio da língua.
Vale a pena dar uma olhada mesmo para quem não é um profissional da área da saúde, pois contém dicas importantes de como você mesmo pode atuar preventivamente contra lesões musculares.
Link do livro: Self-Myofascial Release .
*copie o link e cole no browser para funcionar.
http://www.robertsontrainingsystems.com/downloads/SMR-manual.pdf

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Acupuntura e reiki agora têm explicação científica

Acupuntura e reiki agora têm explicação científica

Pesquisadores avaliam efeitos e mecanismo de terapias alternativas em animais de laboratório

por Bruna Bernacchio
Revista Galileu
Ricardo Monezi testou o Reiki em ratos com câncer (Ilustração: Matheus Lopes)
Matheus Lopes 
CastroPesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.
Um artigo exmecanismo da acupuntura contra a dor foi publicado por pesquisadores da Universidade de Rochester na revista Nature Neuroscience em 30 de maio. Criada há quatro mil anos, a prática consiste na aplicação de agulhas em pontos do corpo. Pela explicação tradicional, ela ativa determinadas correntes energéticas para equilibrar a energia do organismo.
Reprodução/ Shutterstock
 ShutterstockCientificamente, as agulhas teriam efeitos no sistema nervoso central (cérebro e espinha dorsal). As células cerebrais são ativadas e liberam endorfina, um neurotransmissor responsável pela sensação de relaxamento e bem-estar. O estudo dos nova-iorquinos descobriu uma novidade: a terapia, que atinge tecidos mais profundos da pele, teria efeitos no sistema nervoso periférico. As agulhas estimulam também a liberação de outro neurotransmissor, a adenosina, com poder antiinflamatório e analgésico.

No experimento com camundongos com dores nas patas, cientistas aplicavam as agulhas no joelho do animal. Eles constataram que o nível de adenosina na pele da região era 24 vezes maior do que o normal e que houve uma redução do desconforto em dois terços. 

A equipe tentou potencializar a eficácia da terapia, colocou um medicamento usado para tratar câncer nas agulhas. A droga aprimorou o tratamento: o nível de adenosina  e a duração dos efeitos no organismo dos aniamis praticamente tripliquase triplicou e o tempo de duração dos efeitos no organismo dos ratos também triplicou. Mas este método não poderia ser feito em humanos porque o medicamento ainda não é usado clinicamente. “O próximo passo é testar a droga em pessoas, para aperfeiçoá-la ou para encontrar outras drogas com o mesmo efeito”, diz Maiken Nedergaard, coordenadora do estudo.
Reiki
Seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.
No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.
Ricardo MoneziImposição de mãos nos grupos "Controle-Luva" e "Impostação", respectivamente (imagens retiradas do mestrado de Monezi)
Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.
“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem- na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos os grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo. 

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias alternativas.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Massagem é alternativa a analgésico contra dor de cabeça, dizem médicos

 Segue uma reportagem sobre massagem para dor de cabeça tencional que foi publicado no caderno Equilibrio e Saúde do jornal Folha de S. Paulo.

Massagem é alternativa a analgésico contra dor de cabeça, dizem médicos

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IARA BIDERMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma sessão de 30 minutos de massagem pode ter o mesmo efeito de analgésicos na melhora da dor de cabeça. Sem as desvantagens do remédio, que, usado com frequência, piora o quadro e torna o problema crônico.
A eficácia da massagem na cabeça e no pescoço foi demonstrada em um estudo controlado feito na Universidade de Granada (Espanha).
Na pesquisa, os participantes com crise de dor de cabeça do tipo tensional tratados com massagem tiveram melhora da dor, menor nervosismo e ansiedade e maior estabilidade da frequência cardíaca. Os efeitos se prolongaram por 24 horas.
"Já havia estudos mostrando benefícios da massagem na prevenção da dor. Esse é o primeiro que mostra efeito na crise", diz Mario Peres, neurologista do hospital Albert Einstein.
Para Peres, os resultados da pesquisa são bastante interessantes porque ajudam no processo de retirada de analgésicos, usados pela maioria dos pacientes com dor de cabeça crônica.
Segundo Deusvenir de Souza Carvalho, coordenador do ambulatório de cefaleia da Unifesp, pesquisas nacionais mostram que pelo menos 12% dos brasileiros sofrem de dor de cabeça do tipo tensional.
Diferentemente da enxaqueca, esse tipo de cefaleia não provoca náusea, vômito e sensibilidade à luz. A dor se distribui igualmente pela cabeça e se caracteriza por uma sensação de peso ou de algo apertando o crânio.
A pesquisa prova o efeito da massagem feita por especialista apenas para esse tipo de dor de cabeça. Para os médicos, os resultados não se aplicam à automassagem.
VICIADOS EM REMÉDIOS
"O trabalho é importante, porque a maioria dos pacientes com o tipo tensional de dor só procura o médico quando já está viciada em remédios", diz o neurologista Carlos Eduardo Altieri, do hospital Sírio-Libanês.
Para ele, uma das causas da cronificação da dor é o fato de as pessoas confiarem demais nos analgésicos e não aderirem aos tratamentos físicos, como massagem, fisioterapia e acupuntura.
"O remédio tem, no começo, efeito imediato, e as pessoas confiam nisso. Essa pesquisa prova que a massagem também "aborta" a dor, sem a desvantagem do rebote [volta da dor depois que passa efeito da droga]", diz Altieri.

domingo, 4 de julho de 2010

Curiosidades sobre os Chakras - Video "Os Chakras Iluminados"

 Para quem não entende muito do assunto e gostaria de saber um pouco mais sobre a teoria dos Chakras,  segue a dica de um video "Os Chakras Iluminados".



quinta-feira, 1 de julho de 2010

RETIRO DO SILENCIO EM NAZARÉ UNIVERSIDADE DA LUZ

“No maravilhoso território do silêncio nós tocamos o mistério. Ele é o lugar da reflexão e contemplação, e é o lugar onde nós podemos nos conectar com o conhecimento profundo, para o caminho da sabedoria profunda.”

Angeles Arrien

  
Para quem quiser ter uma ótima experiência introspecção e autoconhecimento segue a dica do evento que acontecerá nesse próximo final de semana do dia 02 ao dia 04 de julho.

-Retiro do Silêncio-

Nesse retiro promovido pela Nazaré Universidade da Luz é proposto o silêncio, a meditação e as tarefas diárias desta escola como ferramenta para o autoconhecimento e a introspecção. Haverá uma reunião explicativa as 20h30 de sexta feira e a partir daí, o grupo permanecerá em total silêncio até as 11h do domingo.

Para maiores informações acesse o site: http://www.nazareuniluz.org.br
Aberto a todos,  não há pré-requisitos
Valor: contribuição livre e consciente